O Presidente venezuelano assinou seis acordos com empresas nacionais. Dois deles com a Galp.
A Galp Energia assinou ontem, em Viana do Castelo, dois memorandos de entendimento com o Governo venezuelano, na presença do mediático presidente Hugo Chávez e do primeiro-ministro português, José Sócrates.
O primeiro acordo diz respeito a um estudo para verificar a possibilidade do Porto de Sines se poder afirmar como uma plataforma de distribuição do petróleo venezuelano para a Europa e o Mediterrâneo. Já o segundo visa a constituição de uma empresa mista de transporte e liquidificação de gás natural.
Ferreira de Oliveira, presidente executivo da Galp Energia, em declarações ao Diário Económico dava conta da sua satisfação: "Sobre o primeiro acordo temos 12 meses para verificar a possibilidade de nos assumirmos como plataforma de distribuição". O gestor da petrolífera portuguesa adianta que "para já é apenas um estudo, depois logo se verá o que se segue". Já sobre o segundo acordo, Ferreira de Oliveira diz que se "trata de uma renovação do contrato já estabelecido". E acrescenta: "Trata-se de um trem de liquidificação de gás (delta-caribe) produzido pela petrolífera venezuelana e a Chevron". Segundo o Diário Económico apurou este acordo já tinha sido estabelecido e estava prestes a terminar o prazo, pelo que as autoridades venezuelanas, em conjunto com a Galp, resolveram alargar o prazo.
Outro dos acordos assinados diz respeito à construção por parte dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) de dois barcos asfalteiros no valor de 130 milhões de euros. Para o primeiro-ministro José Sócrates, "são navios da última geração, de grande exigência tecnológica, num contrato da maior importância para os estaleiros e para a economia portuguesa". A importância para os estaleiros prende-se com o facto do estaleiro estar a viver dias de algumas dificuldades com a falta de encomendas. Fonte do Governo adiantou ao Diário Económico que "com este contrato os ENVC ficam a trabalhar a 100%". De fora, fica para já a aquisição do ‘ferry' Atlântida, pelo Governo de Chávez, apesar do presidente da Venezuela se ter mostrado "muito interessado" na compra do navio pelo montante de 35 milhões de euros. O ‘ferry' Atlântida tinha sido encomendado pelo governo regional dos Açores que depois acabou por não o adquirir.
Em cima da mesa voltou a estar a assinatura de um contrato com o grupo Lena. Este acordo que já tinha sido assinado na primeira visita de Sócrates a Caracas, tem em conta a construção de 12.512 habitações sociais e três fábricas de casas pré-fabricadas, um negócio calculado em 682 milhões de euros. De destacar ainda a assinatura de um memorando de entendimento para o fornecimento de mais 1,5 milhões de computadores Magalhães à empresa J. P. Sá Couto no prazo de três anos.
A Galp Energia assinou ontem, em Viana do Castelo, dois memorandos de entendimento com o Governo venezuelano, na presença do mediático presidente Hugo Chávez e do primeiro-ministro português, José Sócrates.
O primeiro acordo diz respeito a um estudo para verificar a possibilidade do Porto de Sines se poder afirmar como uma plataforma de distribuição do petróleo venezuelano para a Europa e o Mediterrâneo. Já o segundo visa a constituição de uma empresa mista de transporte e liquidificação de gás natural.
Ferreira de Oliveira, presidente executivo da Galp Energia, em declarações ao Diário Económico dava conta da sua satisfação: "Sobre o primeiro acordo temos 12 meses para verificar a possibilidade de nos assumirmos como plataforma de distribuição". O gestor da petrolífera portuguesa adianta que "para já é apenas um estudo, depois logo se verá o que se segue". Já sobre o segundo acordo, Ferreira de Oliveira diz que se "trata de uma renovação do contrato já estabelecido". E acrescenta: "Trata-se de um trem de liquidificação de gás (delta-caribe) produzido pela petrolífera venezuelana e a Chevron". Segundo o Diário Económico apurou este acordo já tinha sido estabelecido e estava prestes a terminar o prazo, pelo que as autoridades venezuelanas, em conjunto com a Galp, resolveram alargar o prazo.
Outro dos acordos assinados diz respeito à construção por parte dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) de dois barcos asfalteiros no valor de 130 milhões de euros. Para o primeiro-ministro José Sócrates, "são navios da última geração, de grande exigência tecnológica, num contrato da maior importância para os estaleiros e para a economia portuguesa". A importância para os estaleiros prende-se com o facto do estaleiro estar a viver dias de algumas dificuldades com a falta de encomendas. Fonte do Governo adiantou ao Diário Económico que "com este contrato os ENVC ficam a trabalhar a 100%". De fora, fica para já a aquisição do ‘ferry' Atlântida, pelo Governo de Chávez, apesar do presidente da Venezuela se ter mostrado "muito interessado" na compra do navio pelo montante de 35 milhões de euros. O ‘ferry' Atlântida tinha sido encomendado pelo governo regional dos Açores que depois acabou por não o adquirir.
Em cima da mesa voltou a estar a assinatura de um contrato com o grupo Lena. Este acordo que já tinha sido assinado na primeira visita de Sócrates a Caracas, tem em conta a construção de 12.512 habitações sociais e três fábricas de casas pré-fabricadas, um negócio calculado em 682 milhões de euros. De destacar ainda a assinatura de um memorando de entendimento para o fornecimento de mais 1,5 milhões de computadores Magalhães à empresa J. P. Sá Couto no prazo de três anos.