
Isto porque, explicou o presidente do Conselho de Administração dos ENVC, o maior construtor naval português e tutelado pelo Estado, o prazo para o armador regularizar a questão do financiamento com a banca expirou e tudo depende agora de uma nova renegociação e do aval da banca (inicialmente seria portuguesa) para retomar o negócio destes dois ferries, verdadeiros navios de luxo, visto como mais um balão de oxigénio para as contas da empresa pública. Mas se do lado da Grécia o negócio está mais complicado, Moçambique poderá ser uma porta que se pode vir a abrir.
Há dias a empresa foi visitada pelo ministro dos Transportes de Moçambique, país que poderá encomendar àquela empresa navios para reforçar a sua frota de marinha mercante e para fiscalizar a sua zona costeira. "Há hipóteses [de construir para Moçambique]. Eles estão interessados em proteger as suas imensas costas. Isto está de acordo com a gama de construção que estes estaleiros têm", admitiu Veiga Anjos. Em cima da mesa está a hipótese de constituição de uma parceria envolvendo os dois países para promover a construção naval para aquela ex-colónia portuguesa. Outro assunto que em breve poderá ter desenvolvimentos é do ferry Atlântida, com a prevista vinda, em breve, de técnicos da Empresa de Petróleos da Venezuela aos Estaleiros, para analisar tecnicamente o navio e avaliar ser serve as necessidades. Entre os dois paises já existe um principio de entendimento para a venda do ferry, que foi rejeitado pelos Açores por uma diferença minima na velocidade máxima.
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